segunda-feira, 25 de maio de 2015

Peixes do Nossos Rios III

sejam muito bem vindos leitores. Esta é a terceira parte da nossa serie sobre peixes dos nossos rios e lagos. se ainda não conferio as duas primeirs partes clique  nos links abaixo.
http://www.sevirando.com.br/2015/05/peixes-dos-nossos-rios.html
http://www.sevirando.com.br/2015/05/peixes-dos-nossos-rios-ii.html
A principal causa da escassez de peixes em rios e lagos de todo o Brasil é a pesca predatória e a pesca fora de época. Por isso antes de cada pescaria verifique a época da piracema na região onde irá pescar, e assim, evite os danos ambientais e problemas legais, causados pela pesca fora da época permitida! exelente pesca a todos!



                                  Pintado
 
                        

Peixe de couro com coloração acinzentada e diversas pintas pretas cilíndricas pelo corpo. Já seu ventre tem uma coloração esbranquiçada. Seu corpo é alongado e roliço. Sua cabeça é grande e achatada, com dimensão entre 1/4 a 1/3 do tamanho do corpo. Apresenta longos barbilhões. Possui ferrões junto às nadadeiras laterais e dorsais. É apreciado por sua carne muito saborosa. Pode alcançar pesos próximos a 80 kg e quase 2 m de comprimento.


Habitat:  Freqüenta locais como boca de canais dos rios, bocas de corichos e embaixo de camalotes. Prefere locais onde o fundo é arenoso, muito encontrado no pantanal matogrossense.
Técnicas de pesca: Deve-se utilizar equipamento de ação média/pesada para pesada, pois este peixe pode alcançar até 80Kg, apesar de exemplares como este serem muito difíceis de serem capturados hoje em dia, pois a pesca predatória é muito grande. A vara deve ser para linhas de 15 a 45Lbs, a carretilha ou o molinete deve armazenar 100m de linha de 0,50mm de diâmetro e os anzóis devem ser
encastoados de tamanho 7/0 a 10/0. Deve-se utilizar chumbada que possa correr na linha, tendo seu peso variando com a profundidade do pesqueiro e a correnteza. Com iscas naturais, pode-se pescar na
rodada ou ancorado.

Melhor época: Pode ser pescado durante todo o ano, devendo se evitar as épocas de frio.


                                                                   

                                                                           Pacu



                                  





O Pacu é um peixe de escamas pequenas e numerosas. Sua coloração é cinza-escura, no dorso, e amarelo-dourada, no ventre, podendo variar devido o ambiente. Tem corpo comprimido, alto e em forma de disco, apresentando quilha ventral com espinhos, cujo número pode variar de 6 a 70. Seus dentes são molariformes, muito resitentes e muito afiados. Possui carne muito saborosa, por isso é muito pescado. É uma espécie que vem sendo muito utilizada na piscicultura e para a formação do híbrido Tambacu em cruzamento com o Tambaqui. Pode alcançar mais de 70 cm de comprimento e pesar até 20 Kg.
Existem vários gêneros que recebem o nome de pacu.
Habitat:  Em geral as espécies são ônivoras, se alimentam de material vegetal e algas, com tendência a frugívoras e pequenos peixes. Algumas espécies podem ser encontradas em rios, lagos e na floresta inundada, outras em pedrais e corredeiras. São importantes na pesca de subsistência. Na Amazônia, M. duriventre (pacu-comum) forma cardumes e desce os rios para desovar, sendo importante na pesca comercial.
Técnicas de pesca: Equipamento do tipo leve/médio; linhas de 10 a 14 lb.; chumbada pequena; anzóis pequenos. Na pesca de batida, usa-se vara de bambu com linha de 25 a 30 lb. e anzóis até o n° 5/0.
Iscas: Iscas naturais, como frutos/sementes, algas filamentosas e minhoca.




                                     Dourado
                   


É um peixe de escamas. Cada escama tem um pequeno risco preto no meio, formando linhas longitudinais da cabeça à cauda. Possui uma coloração dourada por todo o corpo, com reflexos avermelhados. Tem uma cabeça grande, com uma boca que alcança a metade desta, repleta de caninos em forma cônica. Possui uma barbatana caudal bastante robusta. Pode atingir mais de 25 kg e alcançar 1m de comprimento

Em alguns casos pode chegar a o tamanho superior ao de 1m de comprimento e acima dos 30 kg, exemplares desse porte são raros em nossa região, porém, não é impossível de achar.
Habitat:Espécies piscívoras, predadores vorazes, alimentam-se de pequenos peixes nas corredeiras e na boca das lagoas, principalmente durante a vazante quando os outros peixes migram para o canal principal. Nadam em cardumes nas correntezas dos rios e afluentes e realizam longas migrações reprodutivas. Têm grande importância comercial e esportiva.
Técnica de pesca:  Varas de ação média a pesada com linhas de 17, 20, 25 e 30 lb. É indispensável o uso de empate de arame ou de cabo de aço encapado com no mínimo 30cm de comprimento. Os anzóis mais usados são os de n° 5/0 a 8/0.
 Entre as iscas artificiais, as que apresentam melhores resultados são os plugs de meia água e as colheres, que podem ser utilizadas no corrico ou no arremesso em direção às margens. Iscas naturais
como tuvira, sarapó, lambari, curimbatá e piraputanga também são bastante produtivas. Podem ser
utilizadas na rodada, com um pequeno chumbo para afundar a linha e mantê-la na coluna d’água, ou deixando o barco rodar perto das margens, onde a isca é jogada repetidamente em direção às galhadas.

 Quando fisgados, esses peixes costumam dar saltos espetaculares fora da água. Nesse momento, o
pescador não pode bambear a linha, porque como a boca do dourado é difícil de ser perfurada, muitas vezes o peixe consegue “cuspir” a isca. Os melhores locais de pesca são as águas rápidas, corredeiras e cachoeiras, assim como as margens de barranco, onde se pratica o corrico com isca artificial.









E por ultimo um dos peixes mais conhecidos do brasil. Apesar de ser pequeno, sua importancia e nobresa não tem tamanho.


                                                        Lambari
            


Lambari é a designação vulgar de várias espécies de peixes do gênero Astyanax.

Seu tamanho médio é entre os 5 e os 15 centímetros de comprimento, quando adultos, possuindo um corpo prateado e nadadeiras com cores que variam conforme as espécies, sendo mais comuns os tons de amarelo, vermelho e preto. Possuem uma mancha caracteristica na lateral do corpo logo atras da cabeça

São considerados como uma iguaria e também são utilizados como iscas na pesca de peixes maiores.
São peixes onívoros e a base da alimentação de diversos peixes predadores.


Habitat: Muito comum nos rios, lagoas, córregos e represas de todo Brasil, sempre encontrados na superficie ou no maximo a 1,5 metros de profundidade.
Técnicas de pesca: Pescar esse pequeno astuto é sempre muito divertido. Pode utilizar-se uma vara curta, muitas vezes confeccionada as beiras do pesqueiro mesmo, com linha de até 3 metros dependendo da distância do arremeço, um ansol bem pequeno, entre 8mm e 16mm, e uma linha de até 0,20mm, boias de isopor ou rolha.
Para isca pode-se utilizar de tudo, minhocas, massinhas de pão, larvas, pequenas frutas, ovos de formigas e até mesmo as formigas, tenebres e outros insetos.
Quando usares iscas mortas pode ser necessário dar pequenos toques na vara para a isca movimentar, já que os peixinhos são atraídos pelo movimento da isca.
Outra foma muito fácil de capturar o bichinho e com o covo ou jequi (jequiá em algumas regiões do Brasi), basta encher a armadilha com algum alimento e largá-la na água rasa, depois e só aguardar e capturar os espértos peixinhos.





Espero ter ajudado vocês, com algo que não sabiam, e uma                           Boa Pesca a Todos.

Não deixem de acessar e se inscrever em nosso canal no youtube
Toda semana Videos novos com os mais diversos conteudos relacionados a sobrevivencia, bushcraft, autosuficiencia e atividades materias em geral!
Curtam nossa página no facebook e fiquem por dentro de todas nossas novidades!


         

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Peixes dos Nossos Rios II

Olá a todos leitores.
Esta e a segunda postagem da serie sobre os principais peixes dos nossos rios e lagos.
Pesca para  muitos é um esporte, para outro apenas lazer, mas para alguns profissão e sustento para famílias. A pesca pode ser bastante frustante se voce não souber como capturar o peixe que você se dispões a pescar.
Espero que esta pequena postagem os ajudem a esclarecer algumas dúvidas e fazer com que sua pesca se torne mais agradável e produtiva.

Se você não leu a primeira parte do especial sobre peixes clique no link
http://www.sevirando.com.br/2015/05/peixes-dos-nossos-rios.html



                                                      Pirarara 

Peixe de couro, tem coloração cinza escuro nas costas e branca na parte de baixo, assim como um tubarão. Sua cauda é avermelhada, mas esta coloração também aparece na barbatana dorsal. É um peixe onívoro, comendo praticamente tudo que encontra no fundo dos rios, entre outros peixes, frutas, moluscos e crustáceos. A Pirarara junto com a onça-pintada e o jacaré são os maiores, senão únicos predadores do peixe piranha.

Pode chegar a 60 kg e 1,5m de comprimento

HabitatFrequenta os rios de médio e grande porte da Amazônia sendo que gosta particularmente de poços e canais, podendo até frequentar algum banco de areia com média profundidade se ali houver alimento.
Como Pescar: Deve-se utilizar equipamento de ação pesada. A vara deve ser firme para proporcionar uma boa fisgada, a carretilha ou molinete deve armazenar 150m de linha com 0,60mm de diâmetro e os anzóis devem ser encastoados com tamanho 10/0 a 14/0. Ancorando-se o barco próximo ao poço ou canal, procede-se arremessando a isca utilizando-se chumbo para que a isca atinja o fundo. Facilmente se captura uma pirarara em um pesqueiro com massa e pedaços de outros peixes, como por exemplo a tilapia.

Dica: Após a fisgada brigue com paciência, pois não é raro que se brigue mais de uma hora antes de se embarcar o peixe.
Melhor época: pode ser capturado durante todo o ano, respeitando-se, é claro, a época de piracema.


                              Tilápia


                                    



A Tilápia é um peixe de escamas, com corpo um pouco alto e comprimido. Possui coloração verde-oliva prateada, com sobras verticais negras. A cor da nadadeira dorsal também é verde-oliva, com uma linha vermelha e branca até cinza-escuro com pontos oblíquos. Já a nadadeira caudal é pontuada na porção dorsal, vermelha ou amarela na porção ventral. Pode atingir 45 cm de comprimento e 2,5 kg de peso.
A tilápia apresenta carne de ótima qualidade, com boa aceitação no mercado consumidor e por não apresentar espinhos na forma de “Y” no seu filé.
É uma espécie apropriada para a indústria de filetagem, tornando-a uma espécie de grande interesse para a piscicultura.

 
Habitat: Originárias do continente africano, mais precisamente do rio Nilo, as Tilápias Nilóticas povoam as águas lênticas de lagoas e represas por todo o Brasil.
Técnicas de pesca: Deve-se utilizar uma vara telescópica com 2,10 a 4,20m de comprimento, linha 0,25mm de diâmetro com o comprimento da vara, boia pena, chumbo fixo na linha e um anzol com
tamanho variando entre número 12 e 14. Como as Tilápias Nilóticas dificilmente se alimentam de pequenos animais (insetos, minhocas, etc), as melhores iscas serão: capim, erva doce, milho verde cozido e massa. Recomenda-se o uso de três varas ao mesmo tempo,
com uma isca diferente em cada vara, pois assim pode-se descobrir qual a isca de preferência do peixe e passar a pescar com a mesma isca nas três varas. Também é recomendado que se faça uma ceva com milho e capim, para que a concentração dos peixes aumente.
Dica: A produtividade da pescaria é maior durante a noite, com uma lanterna apontado para a água, pois as Tilápias são atraídas pela luz e não enxergam o pescador.
Melhor época: Podem ser pescadas durante todo o ano, sendo que no verão é mais fácil de serem
capturadas, pois se alimentam com mais freqüência



                                                                  Carpa  



                                  
Peixe de água doce de origem asiática. Existem várias espécies de Carpa, como por exemplo: Carpa Capim, Carpa Húngara, Carpa Cabeça Grande, Carpa Comum, Carpa Chinesa, etc.
A carpa possui uma boca pequena e rodeada de barbilhões curtos, e pode chegar a 1m de comprimento, resistentes por natureza à águas de baixa qualidade, algumas carpas podem chegar até os 60 anos de idade, apesar da estimativa de vida média seja de 30 a 40 anos.


Habitat: Vivem em rios e represas sendo mais facilmente encontradas nas regiões sul e sudeste do Brasil. É amplamente utilizada para psícultura.
 Como pescar: Deve-se utilizar equipamento de ação média, composto por vara para linhas de 8 a 17 Lbs, carretilha ou molinete com capacidade para 70m de linha com 0,40mm de diâmetro e anzóis tipo maruseigo de tamanho 1/0 a 3/0. Pode-se pescar tanto de fundo como com bóia, sendo que as melhores iscas são as minhocas e massas de mandioca com um pouco de sal e queijo.
Dica: Para atrair a atenção deste peixe, faça uma ceva de pão ou pipoca.
Melhor época: Durante todo o ano, respeitando-se as épocas de reprodução é claro.


          Traíra   

                                   
                            


A Traíra é um peixe de escamas. Possui corpo cilíndrico, boca grande, olhos grandes e nadadeiras arredondadas, exceto a dorsal. Sua coloração é marrom ou preta manchada de cinza. Possui dentes poderosos e afiadíssimos. 

Apesar do excesso de "espinhos", em algumas regiões é bastante apreciado como alimento.  Podendo atingir até 60 cm de comprimento e 4 K de peso.
Habitat: Vivem em águas paradas nas represas, lagoas e brejos em todo o Brasil. Têm alta resistência a locais com pouco oxigênio.
Técnicas de pesca: Na maneira mais tradicional de se pescar
Traíras deve-se utilizar um varejão de bambu de aproximadamente 4,0m de comprimento, linha de 0,40mm de diâmetro, boia, empate de aço com 10cm de comprimento e um anzol com tamanho de 1/0 a 6/0. Como iscas, deve-se utilizar: lambaris, rãs e miúdos de frango.
Outra forma de se pescar, é utilizando equipamento de ação média, composto por uma vara para linhas de 10 a 20Lbs, um molinete ou carretilha que comporte 100m de linha 0,40mm de diâmetro, um empate de 10 cm de comprimento e iscas artificiais. As melhores iscas serão: plugs de superfície, plugs de meia água e spinner baits.
Procede-se arremessando-se as iscas naturais ou artificiais em
locais onde haja paus, pedras e capim.
Dica: Tome sempre muito cuidado com os dentes da Traíra, pois ao morder ela dificilmente larga, tendo muitas vezes que ser morta para abrir a boca.
Melhor época: As Traíras se alimentam com maior freqüência no verão, quando a temperatura ambiente é mais elevada.



Espero mais uma vez ter ajudado a todos, e lembrem-se, pesca predatória é crime e a principal causa da escassez de peixes em nossos rio e lagos. Respeite sempre  a época da piracema e se não for por motivo de sobrevivência ou subsistência, devolva o exemplar a água.
Se você não leu a primeira parte do especial sobre peixes clique no link
http://www.sevirando.com.br/2015/05/peixes-dos-nossos-rios.html
 Se gostou do post curta nossa pagina no facebook e fique sempre por dentro de tudo o que acontece no Se Virando!!
https://www.facebook.com/blogsevirando
E visite também nosso canal para ver videos semanais sobre bushcraft, sobrevivencialismo e autossuficiência!
https://www.youtube.com/channel/UCNBYfNS88u8Dpfd7fQggoHA



segunda-feira, 11 de maio de 2015

Peixes dos nossos Rios I

Olá pessoal, hoje gostaria de compartilhar com vocês, amantes da pesca, ou apenas pescadores de improviso, como é meu caso, uma serie de três postagens com algumas dicas e truques para a pesca. É, e claro, quem é “ bigode grosso”,como se trata no meio pesqueiro quem realmente entende do assunto, saberá muito além disso, e poderia passar horas falando sobre o assunto.

O que trago a vocês hoje é apenas uma compilação de dados, sobre algumas espécies de peixes, onde as encontramos e como as pescamos.



                                                          Tucunaré
                   
Peixes de escamas; corpo alongado e um pouco comprimido. Existem pelo menos 14 espécies de tucunarés na Amazônia, sendo cinco espécies descritas: Cichla ocellaris, C. temensis, C. monoculus, C. orinocensis e C. intermedia. Quanto ao tamanho, exemplares adultos podem medir de 30cm a mais de 1m de comprimento total. O colorido pode ser amarelado, esverdeado, avermelhado, azulado, quase preto etc., e a forma e número de manchas, que podem ser grandes, pretas e verticais, ou pintas brancas distribuídas regularmente pelo corpo e nadadeiras etc., variam bastante de espécie para espécie. Todos os tucunarés apresentam uma mancha redonda (ocelo) no pedúnculo caudal.                                   
   .
 
 Habitat:Os Tucunarés são espécies sedentárias (não realizam migrações), que vivem em lagos/lagoas (entram na mata inundada durante a cheia) e na boca e beira dos rios. Formam casais e se reproduzem em ambientes de águas lentas, onde constroem ninhos e cuidam da prole. Têm hábitos diurnos. Alimentam-se principalmente de peixes menores e camarões. São as únicas espécies de peixes da Amazônia que perseguem a presa, ou seja, após iniciar o ataque, não desistem até conseguir capturá-las, o que os torna um dos peixes mais esportivos do Brasil.
Dicas para pesca: Como hoje o mercado da pesca oferece diversos tipos, tamanhos e ações diferentes nas iscas artificiais, não tem muito segredo para a sua pesca, Na pesca com isca artificial deve-se procurar manter a isca em movimento, porque o tucunaré pode pegar a isca 5 vezes antes de ser fisgado. Já na pesca com anzóis e isca viva, no caso lambari, que é a mais comum, é aconselhável usar varas de ação média a média/pesada, com linhas de 17, 20, 25 e 30 lb e anzóis de n° 2/0 a 4/0, sem o uso de empates. O uso de arranque com linha grossa é recomendado para evitar a perda do peixe nas galhadas.



Iscas: Iscas naturais (peixes e camarões) e artificiais. Praticamente todos os tipos de iscas artificiais podem atrair tucunarés, mas a pesca com plug de superfície é a mais emocionante. Os tucunarés “explodem” na superfície da água para capturar os peixinhos.




                              Cachara


  O Chacara é um peixe de couro. Possui o corpo alongado e roliço. Tem cabeça grande e achatada. Sua coloração é cinza escura, no dorso, clareando em direção ao ventre, sendo branca abaixo da linha lateral. Pode ser separada das outras espécies do gênero pelo padrão de manchas: faixas verticais pretas irregulares, começando na região dorsal e se estendendo até abaixo da linha lateral. Às vezes, apresenta algumas manchas arredondadas ou alongadas no final das faixas. Espécie de grande porte, pode alcançar 1,2m de comprimento e atingir 20kg.


Habitat: As Cacharas freqüentam rios, lagoas, igarapés, desde a Amazônia até o Pantanal Mato-grossense. Freqüentam os locais 
de águas mais lentas, próximas a aguapés onde espreitam suas presas  e ao mesmo tempo, tem refúgio dos seus predadores.
Técnicas de pesca: Deve-se utilizar equipamento médio/pesado. Deve-se utilizar uma vara para linhas de 10 a 30Lbs, a carretilha ou o molinete deve comportar 100m de linha de 0,50mm de diâmetro, sendo que na ponta da linha deve-se usar um empate ou encastoado e anzóis com tamanho variando de 6/0 a 10/0. As iscas mais utilizadas são as de pequenos peixes da região em que se está pescando,
Dica:
 Tome cuidado com os ferrões laterais, pois estes podem causar gráves ferimentos ao pescador descuidado.Pode ser capturado de fevereiro a outubro, sendo melhor as épocas de seca.

Melhores épocas: 

como as tuviras (morenitas), piaus, jejus, muçuns, etc. Pode-se também pescar com iscas artificiais que trabalham bem rente ao fundo, utilizando-se o mesmo equipamento das iscas naturais. Procede-se parando-se o barco a aproximadamente 20m do local em que se quer arremessar. Após tocar o fundo, deve-se manter a linha esticada, ficando à espera de pequenos toques que serão seguidos de uma corrida longa. Quando a vara abaixar com a corrida do peixe, fisgue vigorosamente duas vezes para que o anzol fixe bem.




              
                                 Piau-tres-pintas   



                     
 
É um peixe de escamas.Possui coloração prata, com 3 manchas escuras nos flancos. Daí o seu nome. Tem nadadeiras ligeiramente douradas e nadadeira caudal escura. Possui dentes em forma de pinça. Pode alcançar 40 cm de comprimento e 2 kg de peso.
Espécie onívora com tendência a carnívora (principalmente insetos) ou frugívora (frutos e sementes pequenas), dependendo da oferta de alimentos.

Habitat: Bacias Amazônica, Araguaia -Tocantins e Prata. Vive principalmente nas margens de rios, lagos e na floresta inundada.
Equipamento e isca:
 Equipamento leve, linhas de 8 a 10 libras, anzóis pequenos e chumbada leve.
Dica:
 É precíso muita habilidade para fisgar esse peixe, pois são muito ariscos e rápidos.
Vara de bambu para pescarias de barranco. As iscas devem se naturais, como insetos, minhoca, milho, além de queijo e macarrão.











                                                                      Piranha  

                     
São peixes de escamas, pequenos e levemente amarelados, ou pretas, dependendo da especie. Possuem em suas mandíbulas dentes fortes e afiados. Conhecidas pela ferocidade, elas andam sempre em cardumes e lançam ataques fulminantes sobre a presa. São capazes de devorar um animal de grande porte em poucos minutos.
Podem chegar a 25cm. Apesar de muitos pescadores acharem que devem matar todas as Piranhas que
são capturadas, deve-se soltar a maioria, pois a Piranha pode ser considerada como o maior protetor dos peixes do Pantanal e da Amazônia, já que rouba muitas iscas, evitando que outras espécies sejam capturadas em excesso.
Quando preparadas corretamente são muito saborosas, a sopa de piranha é um prato bastante popular na amazônia.
Habitat: Vivem em rios, lagoas e represas, desde o norte da Amazônia até a costa oeste do Rio  Grande do Sul. Conhecida como predadora implacável, a Piranha está sempre a procura de carne, seja de peixe ou qualquer outro animal sendo, portanto, muito fácil de ser capturada.
Técnicas de pesca: 
Para se pescar Piranhas, pode-se utilizar qualquer tipo de equipamento, desde que a isca seja um pedaço de carne, de preferência sangrando, pois a Piranha pode perceber  sangue em uma proporção de uma gota para 200 litros de agua e
 perceberá a isca a muitos metros de distância. As maiores Piranhas existentes são as do Pantanal e as Piranhas pretas que vivem em águas Amazônicas. Para estas, deve-se utilizar equipamento de ação média a média/pesada, composto por uma vara para linhas de 10 a 25Lbs, carretilha ou molinete com capacidade para armazenar 100m de linha de 0,40mm de diâmetro e um anzol número 4/0 a 7/0 encastoado, pois as piranhas têm dentes que podem cortar a linha facilmente.
Dica: Para atrair grandes cardumes de Piranhas é muito fácil, pois basta cevar o local com pedaços de carne com sangue, que é o principal atrativo para este tipo de peixe.
Melhores épocas:
 Durante todo o ano, sempre respeitando as épocas de Piracema



Ésta é a primeira de nossa serie de postagens. 
A pesca em água doce, ainda hoje, no Brasil é a principal fonte de renda e alimentos de muitas familias ribeirinhas, temos uma diversidade muito grande de espécies de peixes em nossos rios e lagos,  a pesca predatória e a exploração desenfreada de recursos naturais, é a principal causa da escaces de peixes !
Lembrem-se! Respeitem sempre a época da piracema e se não for necessario, devolvam seus peixes a Água.
Abater animais apenas para sobrevivencia!
Boa pesca a todos.
Acessem nosso canal no youtube, semanalmente videos novos para vocês, se inscrevam, favoritem e compartilhem !
curtam nossa pagina no face e fiquem por dentro de todas nossas postagens!